A expansão do mercado europeu e o aparecimento de novos comércios no Oriente, assim como o desenvolvimento industrial entre os séculos XVI e XVIII, fizeram aumentar a procura por trabalhadores para atender à crescente demanda de mercadorias. Foi nessa época que crianças começaram a fazer parte da mão de obra barata e fácil que não difere muito dos dias atuais.
Países como o Equador e Costa do Marfim se aproveitam da exploração do trabalho infantil para manter-se no mercado globalizado. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) mais de 211 milhões de crianças, entre 5 e 14 anos, são obrigadas a trabalhar, sendo que 95% das que trabalham vivem em países pobres do Hemisfério Sul.
Porém, há outros fatores que colaboram para acabar com o sonho e o futuro de muitos menores. De acordo com a ONU, mais de 700 mil crianças são anualmente vítimas do tráfico de seres humanos. De 1990 a 2000, mais de 300 mil crianças foram recrutadas como soldados e mais de 2 milhões massacradas em guerras civis. Em 2006, mais de 20 mil crianças foram exploradas sexualmente para a produção de pornografia infantil, segundo dados da Unicef. O Brasil é o 4º maior do mundo em pornografia infantil na internet.
Os casos de pedofilia são um dos que mais chocam - um crime silencioso e perverso que muitas vezes só é descoberto depois de anos de abuso. Muitas vezes a pessoa que pratica este delito pode estar escondida debaixo de um manto religioso, ocupando um cargo no Legislativo ou mesmo alguém que pertence a família, isto quando não é o próprio pai.
Apesar de existirem leis específicas para proteger a criança e o adolescente, elas não são suficientes para impedir que menores fiquem expostos a situações de risco. Se a criança é o futuro de uma nação, dar a ela condições a esse futuro é um direito e zelar pela sua integridade física e moral, um dever. Provavelmente, nem todas as crianças terão a sorte e a fama do escritor inglês, Charles Dickens (1812 – 1870). Ele teve uma infância miserável trabalhando em uma fábrica lúgubre no século XIX, mas ficou conhecido mundialmente quando começou a escrever histórias, que se inspiraram na triste experiência que viveu no passado.
Espalhados pelo mundo, jovens talentos são desperdiçados por não terem a chance de viver plena e dignamente a infância. É comum observar menores sendo marginalizados, se prostituindo ou contaminados pelo vício porque moram nas ruas e permanecem sem o amparo da lei. Mesmo que a polícia recolha alguns deles, no dia seguinte eles são soltos e voltam às ruas, perpetuando, sem saber, o ciclo vicioso de um sistema que só existe para garantir a sua própria existência.
Países como o Equador e Costa do Marfim se aproveitam da exploração do trabalho infantil para manter-se no mercado globalizado. Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT) mais de 211 milhões de crianças, entre 5 e 14 anos, são obrigadas a trabalhar, sendo que 95% das que trabalham vivem em países pobres do Hemisfério Sul.
Porém, há outros fatores que colaboram para acabar com o sonho e o futuro de muitos menores. De acordo com a ONU, mais de 700 mil crianças são anualmente vítimas do tráfico de seres humanos. De 1990 a 2000, mais de 300 mil crianças foram recrutadas como soldados e mais de 2 milhões massacradas em guerras civis. Em 2006, mais de 20 mil crianças foram exploradas sexualmente para a produção de pornografia infantil, segundo dados da Unicef. O Brasil é o 4º maior do mundo em pornografia infantil na internet.
Os casos de pedofilia são um dos que mais chocam - um crime silencioso e perverso que muitas vezes só é descoberto depois de anos de abuso. Muitas vezes a pessoa que pratica este delito pode estar escondida debaixo de um manto religioso, ocupando um cargo no Legislativo ou mesmo alguém que pertence a família, isto quando não é o próprio pai.
Apesar de existirem leis específicas para proteger a criança e o adolescente, elas não são suficientes para impedir que menores fiquem expostos a situações de risco. Se a criança é o futuro de uma nação, dar a ela condições a esse futuro é um direito e zelar pela sua integridade física e moral, um dever. Provavelmente, nem todas as crianças terão a sorte e a fama do escritor inglês, Charles Dickens (1812 – 1870). Ele teve uma infância miserável trabalhando em uma fábrica lúgubre no século XIX, mas ficou conhecido mundialmente quando começou a escrever histórias, que se inspiraram na triste experiência que viveu no passado.
Espalhados pelo mundo, jovens talentos são desperdiçados por não terem a chance de viver plena e dignamente a infância. É comum observar menores sendo marginalizados, se prostituindo ou contaminados pelo vício porque moram nas ruas e permanecem sem o amparo da lei. Mesmo que a polícia recolha alguns deles, no dia seguinte eles são soltos e voltam às ruas, perpetuando, sem saber, o ciclo vicioso de um sistema que só existe para garantir a sua própria existência.
Por Joelma Godoy de Mello
Fontes:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/11/081125_exploracaosexual_ac.shtml
Para consultar: www.fundabrinq.org.br – nomes de fornecedores e revendedores com o selo Amigo da Criança – garantia de que não usam o trabalho infantil.
Imagem: www.stolenchildhood.net
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