Papel. Desde que se inventou o pergaminho, toda a civilização precisa dele. Com a chegada do computador e, principalmente, da Internet, o uso do papel foi um pouco amenizado, contribuindo para a preservação do óbvio, das árvores. Mesmo assim, ainda há quem prefira tudo bem impresso. São panfletos, encartes, brochuras informativas e toda espécie de impressos que vão, na maioria das vezes, para o lixo. (Isso quando não vão diretamente para o chão)
Um desperdício. Do óbvio, novamente. Mesmo com a postura “verde” tão em voga na atualidade, mesmo com a possibilidade da reciclagem, inclusive como um novo nicho de mercado, mesmo com o assustador desmatamento das florestas pelo mundo, ainda assim existe a absurda utilização irresponsável do papel. E esse é um crime que deixa provas.
Experiência própria. Tenho entre as mãos uma revista que veiculou propaganda de uma grande empresa multinacional. A propaganda é feita por meio de um encarte que se desdobra em várias páginas cujo papel é aquele mais grosso, mais caro, mais devastador. Mais árvores foram derrubadas para a sua confecção. E de que forma o fato dessa propaganda ser veiculada nessa condição “especial” faz com que seja mais efetiva? Não vejo pontos positivos nessa conduta.
Vê-se inúmeros discursos pró-ecologia partirem da iniciativa privada, mas são apenas palavras, na maioria das vezes. Numa sociedade da imagem, basta dizer-se sustentável, não há a necessidade de adaptar a conduta à retórica. A multinacional em questão, fechava o seu encarte com um slogan que destacava a sua postura por um futuro melhor! É piada?
Vivemos numa democracia, o que podemos fazer para exigir o respeito pela natureza é votar conscientemente. No entanto, há alternativas. Temos o direito e o dever de não apoiarmos posturas que condenarão o futuro dos que herdarem este planeta em que coexistimos. Podemos apontar a hipocrisia do ‘futuro melhor’ falso para dar uma chance ao ‘futuro melhor’ verdadeiro.
Um desperdício. Do óbvio, novamente. Mesmo com a postura “verde” tão em voga na atualidade, mesmo com a possibilidade da reciclagem, inclusive como um novo nicho de mercado, mesmo com o assustador desmatamento das florestas pelo mundo, ainda assim existe a absurda utilização irresponsável do papel. E esse é um crime que deixa provas.
Experiência própria. Tenho entre as mãos uma revista que veiculou propaganda de uma grande empresa multinacional. A propaganda é feita por meio de um encarte que se desdobra em várias páginas cujo papel é aquele mais grosso, mais caro, mais devastador. Mais árvores foram derrubadas para a sua confecção. E de que forma o fato dessa propaganda ser veiculada nessa condição “especial” faz com que seja mais efetiva? Não vejo pontos positivos nessa conduta.
Vê-se inúmeros discursos pró-ecologia partirem da iniciativa privada, mas são apenas palavras, na maioria das vezes. Numa sociedade da imagem, basta dizer-se sustentável, não há a necessidade de adaptar a conduta à retórica. A multinacional em questão, fechava o seu encarte com um slogan que destacava a sua postura por um futuro melhor! É piada?
Vivemos numa democracia, o que podemos fazer para exigir o respeito pela natureza é votar conscientemente. No entanto, há alternativas. Temos o direito e o dever de não apoiarmos posturas que condenarão o futuro dos que herdarem este planeta em que coexistimos. Podemos apontar a hipocrisia do ‘futuro melhor’ falso para dar uma chance ao ‘futuro melhor’ verdadeiro.
Por Maricy Ferrazzo
Imagem: www.jfservice.com.br
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