sábado, 19 de setembro de 2009

Copenhague 2009 - Justiça Climática


Em dezembro desse ano, representantes de vários países se reunirão em Copenhague para discutir a situação climática do planeta e tentarão chegar a acordos que forçem os países mais industrializados a estabelecerem limites de emissão de gases nocivos a atmosfera.

O link abaixo faz parte de uma iniciativa brasileira para reforçar a participação popular na busca por normas mais rígidas de respeito ao meio-ambiente. Por meio dele é possível assinar uma petição e saber mais sobre os diversos movimentos que vão ocorrer para chamar a atenção internacional até o dia do evento na Dinamarca. Essa é uma das raras iniciativas que dão ao povo a chance de ter uma voz nos acontecimentos importantes acontecendo pelo mundo. Não pode passar em branco.


Por Maricy Ferrazzo

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

TERREMOTO


Com a intensificação dos projetos sobre a exploração do pré-sal no Brasil, volto a temer a aproximação de mais um terremoto no estado de São Paulo...
Imagem: Folha/ USGC

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O valor do consumidor brasileiro

Novas leis de trânsito, Código do Consumidor, Procon, Inmetro... tais instituições seriam a garantia de uma sociedade segura e justa se houvesse fiscalização e se, com ela, a prática do disposto na lei fosse realizada. Mas não há.

É impossível não colocar em dúvida o status do Brasil de país em desenvolvimento quando se depara com agressões aos direitos humanos, civis e do consumidor, todos de uma vez só, ao constatar que a vida do brasileiro não inspira respeito. As imagens acima foram tiradas por mim de dentro de um ônibus, de linha intermunicipal, no litoral sul de São Paulo. O cinto de segurança da poltrona de número 15 estava literalmente rasgado, faltava um pedaço, não era mais cinto, muito menos de segurança.

Isso é a imagem do desrespeito ao ser humano, ao brasileiro e, finalmente, ao consumidor. Esses três diferentes caráteres de um mesmo indivíduo, que paga seus impostos, suas tarifas e taxas em demasia, estão em perigo neste país.

A qualidade do bem-estar social de uma nação não se mede pelas estatísticas plasticamente perfeitas dos websites governamentais ou pelo discurso de seus dirigentes, mas sim na simples e cotidiana tarefa de procurar o cinto de segurança num veículo de transporte público. Há tanta penalidade para o motorista individual irregular, e ao mesmo tempo se permite que uma empresa privada deixe uma unidade de sua frota circular nesse estado?

Não seria porque todos visam o Brasil e sua gigantesca massa consumidora destituída de capacidade crítica? Ah! Então isso explicaria a recorrente queda de qualidade de diversos serviços e produtos de alguns anos pra cá.

Obviamente, antes que se cogitem as desculpas, as estatísticas duvidosas e o tradicional otimismo alienado, na volta, novamente me deparei com um cinto de segurança inutilizável.

Esse me parece o pior estado de natureza, sem um Estado que o organize e ao mesmo tempo explorado por um capital que o desconsidera.
Por Maricy Ferrazzo